Natural de Lisboa, empregado de comércio. Nasceu em 13 de agosto de 1915, filho de Rosa Maria de Oliveira e de António Florindo de Oliveira.
Aos 18 anos, em 22 de novembro de 1933, chegou a Angra do Heroísmo, desterrado. Em 20 de agosto de 1934 foi julgado e condenado a 540 dias de prisão correccional. Foram-lhe descontados 406 dias da prisão já sofrida, pelo que teve de cumprir 134 dias, ficando com perda de direitos políticos por 5 anos. Foi libertado em 23 de fevereiro de 1935.
Em 12 de julho de 1936, enviado pelo Comando da PSP de Lisboa à SPS da PVDE, foi novamente preso, acusado de ser comunista, e ficou na Cadeia do Aljube.
Em 27 agosto de 1936 foi enviado pela PVDE para o Tribunal Militar Especial (Proc. nº 1094/36) e embarcou para o Campo de Concentração do Tarrafal em 17 de outubro de 1936.
Abrangido pelo decreto nº 35 041 (amnistia) de 18-10-1945, foi libertado e regressou a Lisboa no “paquete” Guiné, em 1 de fevereiro de 1946.
Em 2 de outubro de 1965 foi novamente preso pela PIDE “por actividades contra a segurança do Estado” e enviado para o Forte de Caxias, de onde foi libertado em 19 de abril de 1966.
Autor de "Memória viva do Tarrafal", editado em 1987 por "Edições avante!"