Natural de Arganil, nasceu em 1911, filho de Joaquim Martins Gomes e de Maria de Jesus.
Com a profissão de padeiro, em Lisboa, milita na Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas e a polícia política acusa-o de ser "simpatizante da Célula Nº 18 do Comité de Zona Nº 1 do Partido Comunista Português" e, quando da sua prisão, em 27 de junho de 1932, de ser "detentor de uma mala com material destinado ao fabrico de bombas", sendo ainda "acusado de integrar o Grupo de Defesa Sindical da Associação de Classe dos Manipuladores de Pão".
Em 11 de agosto de 1932, por parecer do Director Geral da Segurança Pública e anuência do Ministro do Interior, foi-lhe "fixada residência obrigatória em Timor ou Cabo Verde".
Em consequência dos maus-tratos policiais e prisionais, acabou por ser transferido para o Hospital Curry Cabral em 28 de Novembro de 1932, onde virá a falecer em 2 de Julho de 1933, com 22 anos de idade.
Joaquim Lopes Martins
Data da primeira prisão