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Joaquim Pais

Joaquim Pais
O Varino
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Data da primeira prisão

Nasceu em Estarreja, em 10 de janeiro de 1904, filho de Maria José de Figueiredo e de Luís António Pais.
Quando eletricista, com residência em Lisboa, foi preso por diversas vezes durante a 1.ª República, nomeadamente em 23 de maio de 1925, “como suspeita de ser agitador e como conhecido sindicalista”, e em 30 de julho de 1925, “por suspeita de querer atentar contra a vida do 2.º Comandante da P.S.P.”, tendo sido deportado para Luanda por fazer parte das Juventudes Sindicalistas e integrar a Legião Vermelha.
Já como ajudante de caldeireiro, foi preso em 7 de janeiro de 1934, por ser um dos responsáveis pela distribuição de manifestos clandestinos da autoria da Federação Anarquista da Região Portuguesa relacionados com o 18 de Janeiro. Julgado pelo Tribunal Militar Especial em 24 de março de 1934, foi condenado em cinco anos de desterro, embarcando para Angra do Heroísmo em 23 de setembro e, dois anos depois, em 23 de outubro de 1936, seguiu para o Tarrafal, de onde regressou em 15 de julho de 1940 por ter sido amnistiado.