Nasceu em São Martinho de Candoso, Guimarães, em 25 de outubro de 1896, filho de Emília Mendes e de Domingos Batista.
Cordoeiro, com residência em Lisboa, foi preso em 20 de abril de 1937, “por extremista”, recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Transferido, em 2 de maio, para a 1.ª esquadra, passou, em 2 de junho, para a Cadeia do Aljube, a fim de embarcar, no dia 5, para o Campo de Concentração do Tarrafal, de onde regressou em 15 de julho de 1940.
Levado para o Forte de Caxias, foi julgado no dia 30 e condenado em 24 meses de prisão correcional, dada por expiada, e na perda dos direitos políticos por cinco anos, sendo libertado em 2 de agosto.
Guarda da noite, foi preso em 30 de outubro de 1944, “para averiguações”, e levado, incomunicável, para uma esquadra. Entrou no Aljube em 5 de janeiro de 1945 e, em 26 de abril, seguiu para o Forte de Caxias, de onde foi libertado em 4 de outubro.
Referenciado como empregado industrial, voltou a ser detido em 5 de março de 1947, “para averiguações”, e levado para o Forte de Caxias. Entregue, em 16 de maio, nos Tribunais Criminais de Lisboa (Tribunal Plenário), foi julgado em 7 de março de 1949 pelo 4.º Juízo Correcional de Lisboa, sendo absolvido.
Francisco Batista
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Data da primeira prisão