Filho de Emília Maria Rosa e de Domingos Francisco Rosa, nasceu em Lisboa, em 3 de Abril de 1914. Grumete Artilheiro foi preso como “extremista” pela Secção Política e Social da PVDE (SPS), em 30 de Abril de 1935, dando entrada numa esquadra de Lisboa, onde ficou incomunicável. Foi enviado para a Cadeia do Aljube em 25 de Maio de 1935 e aí aguardou julgamento até 14 de Dezembro desse ano, data em que o TME o condenou a 23 meses de prisão correcional.
Em 17 de Janeiro de 1936 foi transferido para a 1ª Esquadra e a 19 de Janeiro deu entrada na Fortaleza Militar de Peniche. Em 14 de Outubro de 1936 foi transferido para a cadeia do Reduto Norte de Caxias e, três dias depois, a 17 de Outubro, embarcou no «Loanda» para Cabo Verde. Ficou encarcerado no Campo de Concentração do Tarrafal e terminou a pena a 25 de Março de 1937, mas continuou em prisão preventiva.
Por ter sido abrangido pelo “Decreto de amnistia nº 35 041” foi restituído à liberdade em 10 de Novembro de 1945, ficando a aguardar embarque para Lisboa. Só regressou (no «Guiné»), quase dez anos depois de ter sido internado no Tarrafal, em 1 de Fevereiro de 1946.