Nasceu no Crato, em 22 de janeiro de 1905, filho de Maria Rita Relvas e de Albino de Oliveira.
Pedreiro, participou na revolução de 26 de agosto de 1931 e foi preso nesse mesmo dia por soldados do Batalhão de Caçadores 5, sendo deportado, em 2 de setembro, para Timor. Embarcou no "Pedro Gomes”, tendo o barco navegado pelo Mar Mediterrâneo, atravessado o Canal do Suez e chegado a Dili em 16 de Outubro, sem fazer qualquer escala nas demais colónias portuguesas.
Autorizado a regressar por estar abrangido pela amnistia de 5 de dezembro de 1932, Albino de Oliveira desembarcou em 9 de junho de 1933 e continuou a residir em Lisboa.
Preso em 16 de abril de 1937, “para averiguações”, recolheu, incomunicável, a uma esquadra e foi transferido, em 2 de maio, para a 1.ª esquadra e, em 2 de junho, para a Cadeia do Aljube. Deportado para Cabo Verde, com destino ao Campo de Concentração do Tarrafal, em 5 de junho, “como medida de segurança” por ser considerado “bombista”. Abrangido pela amnistia estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 35.041, de 18 de Outubro de 1945, foi libertado em 16 de novembro de 1945 e regressou a Lisboa, no navio“Guiné”, em 1 de fevereiro de 1946.
Manuel Albino
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Data da primeira prisão