banner

 

Fevereiro de 1927

O primeiro grande afrontamento entre a resistência republicana e a Ditadura Militar (e o único que verdadeiramente fez tremer a situação), ocorreu no Porto, de 3 a 7 de fevereiro de 1927 – a “Semana Sangrenta” e em Lisboa, de 7 a 9 de fevereiro. (Textos de Luís Farinha) - Ver "Destaques" Siga os vários artigos em "Destaques"
“A Revolução do Remorso” - assim designou Sarmento Pimental, um dos líderes do Porto – a revolta que saiu à rua em Lisboa no dia 7, quando já se haviam rendido os revolucionários da “Invicta”. E o resultado era evidente: os implicados foram presos e deportados aos milhares e demitidos dos seus cargos públicos ou atirados para o exílio, alguns por muitos anos.
A derrota militar dos revolucionários permitiu aos chefes militares – Carmona, o Presidente do Governo e Passos e Sousa seu ministro da Guerra – proceder a uma “limpeza” de todos os resquícios revolucionários e ensaiar mesmo uma tentativa de aliciamento do republicanismo moderado. 
Fevereiro de 1927
Os acontecimentos da Revolta de 3 de Fevereiro no Porto e de 7 de fevereiro em Lisboa causaram cerca de 200 mortos e quase um milhar de feridos. Aceda a imagens das destruições provocadas pelos combates que ocorreram em Lisboa, sendo importante assinalar que foi utilizada artilharia pesada, artilharia da Marinha e ainda bombardeamentos aéreos. 
Fevereiro de 1927
Apontamentos cronológicos com referência ao jornal "Diário de Lisboa" de 14 de fevereiro de 1927
Fevereiro de 1927
Já dominada pela censura e outras medidas repressivas, quase toda a imprensa alinha com a ditadura: "O governo tem que adoptar as medidas necessárias para exterminar o espírito revolucionário, obrigando os ódios a perpétua clausura" (Diário de Lisboa, 14 de fevereiro de 1927)