Canção tradicional da Beira Alta, com letra adaptada. A versão aqui apresentada, pela voz de José Afonso, tornou-se um dos principais hinos de luta durante o fascismo, incluindo nas cadeias.
Importa registar que também frequentemente lhe eram incorporadas outras estrofes, como "pára-raios na igreja/é para mostrar aos ateus/que o crente por mais que o seja/não tem confiança em Deus".
Canta camarada, canta
Canta camarada, canta
Canta que ninguém te afronta
Canta que ninguém te afronta
Que esta minha espada corta
Que esta minha espada corta
Dos copos até à ponta
Dos copos até à ponta
Eu hei-de morrer d'um tiro
Eu hei-de morrer d'um tiro
Ou d'uma faca de ponta
Ou d'uma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
Se hei-de morrer amanhã
Morra hoje, tanto monta
Morra hoje, tanto monta
Tenho sina de morrer
Tenho sina de morrer
Na ponta duma navalha
Na ponta duma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha
Morra o homem na batalha
Viva a malta e trema a terra
Viva a malta e trema a terra
Daqui ninguém arredou
Daqui ninguém arredou
Quem há-de tremer na guerra
Quem há-de tremer na guerra
Sendo um homem como eu sou
Sendo um homem como eu sou
Canta camarada, canta
Canta camarada, canta
Canta que ninguém te afronta
Canta que ninguém te afronta
Que esta minha espada corta
Que esta minha espada corta
Dos copos até à ponta
Dos copos até à ponta
Eu hei-de morrer d'um tiro
Eu hei-de morrer d'um tiro
Ou d'uma faca de ponta
Ou d'uma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
Se hei-de morrer amanhã
Morra hoje, tanto monta
Morra hoje, tanto monta
Tenho sina de morrer
Tenho sina de morrer
Na ponta duma navalha
Na ponta duma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha
Morra o homem na batalha
Viva a malta e trema a terra
Viva a malta e trema a terra
Daqui ninguém arredou
Daqui ninguém arredou
Quem há-de tremer na guerra
Quem há-de tremer na guerra
Sendo um homem como eu sou
Sendo um homem como eu sou