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Trova do vento que passa

Data
1963

Trova do Vento que Passa é uma balada da autoria de Manuel Alegre e António Portugal, cantada, em 1963, por Adriano Correia de Oliveira. Tornou-se rapidamente uma das principais armas de denúncia da situação do país, já mergulhado na guerra colonial.

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.