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Independência

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As populações acorreram ao recenseamento eleitoral organizado nas regiões libertadas, com vista à eleição da Assembleia Nacional Popular

A luta de Amílcar Cabral visava a ascenção à independência das colónias sob administração portuguesa da Guiné e de Cabo Verde, preferentemente de modo integrado e complementar. O seu assassinato não impediu o cumprimento desse objetivo, consagrado pela derrocada do colonialismo.

Oiça Nos Terra ta Liberta, pelo grupo Korda Skrabu, 1974
  • Em 24 de setembro de 1973, a Assembleia Nacional Popular proclamou a independência da Guiné-Bissau; reconhecida por 82 Estados membros da Organização das Nações Unidas;
     
  • Em 10 de setembro de 1974, quatro meses e meio após o 25 de abril de 1974, Portugal reconheceu a independência da Guiné-Bissau;
     
  • Em 5 de julho de 1975, foi proclamada a independência de Cabo Verde.

Ter-se-iam poupado milhares de vidas, de feridos e de deficientes se acaso, em Lisboa, o governo colonial-fascista tivesse aceite as numerosas propostas de resolução pacífica sucessivamente apresentadas por Amílcar Cabral e pelo PAIGC.

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João Bernardo Vieira (Nino Vieira) proclama a independência da Guiné-Bissau na I Assembleia Nacional Popular, realizada em Madina de Boé, 24 de setembro de 1973
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Amélia Araújo (Rádio Libertação) dirige a gravação da I Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Madina de Boé, 24 de setembro de 1973
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Proclamação da Independência de Cabo Verde, no Estádio da Várzea, na Cidade da Praia, 5 de julho de 1975. Na tribuna: José Carlos Schwartz, José Araújo, Ana Maria Cabral, Honório Chantre e outros; em baixo: Manuel Boal, Lilica Boal, Mário Pinto de Andrade, Júlio Semedo, Poupée Araújo e Bobo Queita