Naturalidade desconhecida. Operário. Nasceu em 5 de abril de 1911, filho de Júlia Grimeja e de Miguel Grimeja.
Foi preso "para averiguações", pela Delegação do Porto da PVDE, em 15 de julho de 1939, transferido para a sede em Lisboa e enviado para a Cadeia de Caxias. Havia sido detido por ter entrado no País clandestinamente e indocumentado.
Segundo o registo prisional da polícia (PVDE), «permanecera em Espanha durante a Guerra Civil, havendo a suspeita de ter estado ao lado dos vermelhos. Não havendo consulado que lhe concedesse visto em passaporte que porventura conseguisse arranjar, foi proposto que lhe fosse dado o destino constante do art.º 1º do decreto 15496, de 23 de maio de 1928» e, por despacho do Ministro (10-05-1940), foi transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, embarcando em 21 de junho de 1940.
Regressou de Cabo Verde cinco anos depois, em 20 de fevereiro de 1945, e transferido para a Cadeia de Caxias. Foi libertado desta Cadeia em 19 de setembro de 1945 e embarcou no “vapor Klintz”, tendo-lhe sido interdita a entrada no território português.
Alberto Grimeja
11458
Data da primeira prisão