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Élio Correia Amorim

Élio Correia Amorim
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Data da primeira prisão

Natural de Arrifana (Vila da Feira), comerciante. Nasceu em 25 de setembro de 1906, filho de Conceição Emília Correia Amorim e de António da Costa Silva Amorim.
Em 3 de março de 1942 foi preso" para averiguações" pela PVDE (delegação do Porto). Em 11 de março de 1942 foi transferido para a sede, em Lisboa, e encaminhado para a Cadeia de Caxias. Em 19 de maio de 1942 foi transferido para a Cadeia do Aljube e em 21 de maio de 1942 foi, sob prisão, ao Porto, para estar presente no 5º Juízo Criminal.
Dali, regressou à Cadeia do Aljube (23-05-1942), donde foi transferido, sucessivamente, para a Cadeia de Caxias (03-07-1942) e para o Campo de Concentração do Tarrafal.
Embarcou para Cabo Verde em 5 de agosto de 1942. Em 1 de janeiro de 1944, regressou à sede da PVDE (Lisboa) e foi internado no Hospital Júlio de Matos. A 7 de janeiro de 1944 foi transferido para a Cadeia de Caxias e, em 4 de maio de 1944, transferido para a Cadeia do Aljube, de onde saiu em liberdade condicional em 27 de maio de 1944.
Entregue pela PSP na delegação do Porto da PVDE, a 1 de agosto de 1945, foi libertado três dias depois.
Foi novamente preso pela subdirectoria da PVDE do Porto, a 13 de novembro de 1949 (por “ter insultado diversos eleitores que se encontravam à porta, aguardando vez, de uma das sessões de voto da freguesia da Cedofeita daquela cidade”), sendo então entregue nos Tribunais Criminais do Porto (19-11-1949). Voltou a ser preso pela referida subdirectoria, a 28 de abril de 1950, por “provocação a um chefe de Brigada” daquela polícia e foi libertado em 5 de maio de 1950.