Júlio Mateus Farinha | Memória Comum

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Data da primeira prisão

24 de Fevereiro de 1941

Natural de Figueiredo, Sertã. Jornaleiro. Filho de Margarida Antónia e de Manuel Mateus Farinha.
Preso no Posto fronteiriço da Beirã, em 24 de fevereiro de 1941, foi transferido para a sede da PVDE em 25 de fevereiro de 1941 e recolheu à 1ª Esquadra. Em 6 de março de 1941 foi transferido para a Cadeia do Aljube e depois, sucessivamente, para o Forte de Caxias (17-03-1941) e a Cadeia de Peniche (26-06-1941).
No dia 4 de setembro de 1941 embarcou para Cabo Verde, transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal. Foi libertado em 20 de fevereiro de 1945, tendo regressado de Cabo Verde nessa data.

Biografias em destaque

Augusto da Costa Valdez

Nasceu em Almada, em 1 de fevereiro de 1914, filho de Filomena do Carmo Costa Valdez e de Francisco Valdez. Empregado de escritório, era militante do Partido Comunista desde 1934 e evidenciou-se, na segunda metade da década de 1930, nomeadamente na montagem de tipografias clandestinas em Algés, Lisboa e zona das Caldas da Rainha.

Álvaro Gonçalves

Nasceu em Belém, Lisboa, provavelmente em 1899, filho de Maria da Conceição Gonçalves e de Marcelino Gonçalves. Cortador de carnes, a residir e a trabalhar em Lisboa, era ativista sindical e militante do Partido Comunista. Dirigente, desde 1919-1920, da Associação de Classe dos Trabalhadores em Carnes Verdes de Lisboa, liderou, em 1931, a sua passagem da CGT para a CIS, onde, em setembro de 1933, a convite de José de Sousa, integrou funções diretivas, cumprindo-lhe organizar uma Federação Unitária dos Trabalhadores do Ramo da Alimentação.

Manuel Batista dos Reis

Nasceu em Lisboa a 18 de fevereiro de 1908 e formou-se em Medicina, também em Lisboa, em 1932. Já durante a vida académica teve grande actividade política. Sensível às injustiças sociais e à repressão política passou, desde muito novo, a intervir nos movimentos estudantis oposicionistas ao Estado Novo.

João Rodrigues

Desenhador litógrafo, a viver e a trabalhar em Vila Real de Santo António, esteve envolvido, enquanto anarquista, nos preparativos locais da greve de 18 de janeiro de 1934. Em 23 de outubro de 1936, embarcou para o Campo de Concentração do Tarrafal, de que saíu em 19-08-1950

Manuel Pessanha

Corticeiro, a residir e a trabalhar em Silves, teve intervenção ativa na organização da greve local de 18 de janeiro de 1934, integrando a fação anarcossindicalista