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Luís António Firmino

019866
19317
Data da primeira prisão

Nascido no Lavre, Montemor-o-Novo, a 30-09-1917(ou 12-10-1917), filho de João Firmino Rodrigues e de Rosa Maria do Carmo, Luís António Firmino exerceu a profissão de serrador.
Preso pela PIDE em 28 de julho de 1949, acusado de ser militante do Partido Comunista Português, foi levado para o Depósito de Presos de Caxias, de onde será transferido, em 19 de setembro, para a cadeia do Aljube. Regressa a Caxias 5 dias depois.
Julgado no Plenário de Lisboa em 6 de junho de 1950, foi condenado na pena de 20 meses de prisão correcional, 3 anos de suspensão de direitos políticos e "medidas de segurança" - seguindo para o Forte de Peniche, em 17-06-1950, "para cumprimento da pena" e, seguidamente, da medida de segurança - veio a sair em liberdade condicional em 20-12-1951, sendo-lhe concedida a liberdade definitiva cinco anos depois.
A 7 de novembro de 1967, volta a ser preso pela PIDE "por actividades contra a segurança do Estado", seguindo para Caxias e, de novo, "colocado à ordem dos Tribunais Criminais de Lisboa".
Sofreu um enfarte de miocárdio imediatamente após a submissão à tortura do sono, sendo mantido em regime de isolamento sem assistência e com recusa da visita da família.
Com a frieza burocrática dos escriturários da PIDE, o Registo Geral de Presos assinala, a fechar, que baixou, em 05-01-1968, ao Hospital de S. João de Deus, o Hospital-Prisão instalado nas cercanias do Depósito de Presos de Caxias - na sequência de 
Luís António Firmino faleceu no hospital prisão em 23 de janeiro de 1068, com 51 anos de idade, vítima dos maus tratos sofridos às mãos da polícia política.