Aderiu a um grupo clandestino do PAIGC, orientado por Pedro Martins, na zona de Santa Catarina, trabalhando na mobilização e aliciamento de quadros para a luta. Considerado por Pedro Martins “um dos mais esclarecidos desse grupo do Pérola do Oceano”, participou no desvio daquele navio, sob comando de José Reis Borges, de 18 a 19 de agosto de 1970. Quando, alegando falta de combustível, o dono do barco aportou no Rincão, e Reis Borges desembarcou, dizendo que ia comprar combustível, foi um dos que, temendo uma armadilha, desceu também a terra – e, segundo testemunho de Paulo Martins – “entrou em casa de todos esses militantes e destruiu toda a documentação partidária que encontrou”. Preso como os restantes membros do grupo, e, ainda segundo Pedro Martins, “foi duramente espancado” (…) “viveu muito tempo no segredo.” Abalado pela dura experiência sofrida, e citando a mesma fonte, “passou todo o tempo com perturbação mental e, quando saiu, morreu pouco tempo depois”