O silêncio embaraçado que os dirigentes revisionistas mantêm em torno do 18 de Janeiro (como de toda a história do PCP) tem dado espaço a uma campanha anarquista de recuperação dessa jornada, campanha que se impõe desmistificar.
A acreditar nos artigos que por estes dias têm saído na imprensa, o 18 de Janeiro teria sido obra quase exclusiva da CGT anarquista; a CIS, a Comissão Inter-Sindical Vermelha, teria uma implantação insignificante; a derrota do movimento seria culpa do Partido Comunista, por adiamentos sucessivos, por falta de secretismo ou até mesmo por denúncia à polícia! Todos estes disparates anarquistas estão a ser vendidos ao público com o apoio do PS e de outras forças social-democratas, interessados em fazer do 18 de Janeiro um trunfo do seu baralho ideológico). Mas a história não se faz com mentiras.
Ver “O 18 de Janeiro de 1934 e alguns antecedentes”, criticado por este texto.