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António Gonçalves

António Gonçalves
O Calçada
10614
Data da primeira prisão

Natural de Monção, nasceu a 11 de fevereiro de 1921, filho de Elisa Cardoso e de Domingos Gonçalves.
Resineiro, foi preso a 24 de agosto de 1938, e levado para a Delegação do Porto da PVDE. Ficou à disposição do Tribunal Militar Especial, que o julgou e absolveu, em 5 de setembro de 1938, tendo sido imediatamente restituído à liberdade.
Em 13 de dezembro de 1939 foi novamente preso e ficou na delegação da PVDE do Porto, a aguardar julgamento pelo TME. Libertado condicionalmente em 27 de maio de 1940, voltou à delegação da PVDE do Porto em 5 de agosto de 1940, e foi entregue ao Juízo de Direito da Comarca de Monção em 08-08-1940.
Julgado no TME, a 11 de agosto de 1940, foi condenado na pena de 3 anos de degredo em Colónia a determinar pelo Governo. Em 10 de novembro de 1940 foi transferido para o Reduto Norte da Cadeia de Caxias e, em 14 de novembro, embarcou para o Campo de Concentração do Tarrafal. Foi condenado na pena acima referida por, em 23 de abril de 1939, no lugar de Segude, ser portador e fazer uso de um "box", considerada arma proibida.
Em ofício de 7 outubro de 1944, foi comunicado pelo tribunal de Monção que havia sido ali condenado (por sentença de 26-06-1940) a dois anos de prisão correccional e multa, que ainda não cumprira.
Em 20 de fevereiro de 1945 regressou do Campo de Concentração do Tarrafal, onde estivera encarcerado mais de 4 anos, e recolheu à Cadeia do Aljube, baixando à enfermaria dessa cadeia, em 23 de fevereiro de 1945. Teve alta em 28 de fevereiro e, nessa mesma data, foi entregue às Cadeias Civis Centrais de Lisboa, ficando ali à disposição do Tribunal de Monção. Desconhece-se o seu percurso prisional posterior.