Nasceu em Lisboa, em 29 de novembro de 1896, filho de Ana Trindade e de Joaquim Ferreira.
Descarregador, foi preso em 10 de agosto de 1936, à ordem do Tribunal Militar Especial, levado para a 1.ª esquadra (Governo Civil) e transferido, em 27 de agosto, para a Cadeia do Aljube. Julgado por aquele tribunal em 24 de outubro, acusado de, no dia 6 de fevereiro, ser portador de uma faca, tendo por agravante o “seu péssimo comportamento constante do processo”, foi condenado “em sete anos de degredo para qualquer das colónias, à escolha do Governo, em possessão de 2.ª classe”.
Novamente julgado em 7 de novembro, por ter interposto recurso, viu confirmada a sentença já aplicada, sendo transferido, em 7 de fevereiro de 1937, para a Fortaleza Militar de Peniche. Regressou ao Aljube em 1 de junho e embarcou, no dia 5, para o Tarrafal, de onde apenas regressou em 1 de outubro de 1944. Levado para Caxias, foi libertado em 12 de dezembro.
Artur da Trindade
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Data da primeira prisão