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Augusto Alves Macedo

Augusto Alves Macedo
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Data da primeira prisão

Nasceu em Tomar, em 1 de julho de 1914, filho de Ester de Sousa Alves Macedo e de António Alves Macedo.
Estudante, com residência em Lisboa, foi enviado pela Polícia de Investigação Criminal à SPS da PVDE em 28 de julho de 1937. Recolheu, incomunicável, a uma esquadra, iniciando o percurso por vários cárceres: Aljube (4 de outubro), Forte de Caxias (15 de novembro) e 1.ª esquadra (6 de maio de 1938).
Julgado pelo Tribunal Militar Especial em 7 de maio de 1938, seria condenado em oito meses de prisão correcional, dada por expiada, e perda dos direitos políticos por cinco anos.
Reentrou, em 13 de maio, no Forte de Caxias e foi libertado em 6 de julho. Preso de novo, em 2 de dezembro de 1939, “para averiguações”, entrou na Cadeia do Aljube e, em 8 de fevereiro de 1940, seria transferido para o Forte de Caxias.
Julgado pelo TME em 18 de maio, foi condenado a 4 anos de prisão correcional e perda dos direitos políticos por dez anos. Transferido para o Aljube em 15 de junho, constando do seu cadastro que, “apesar de ter sido já condenado no TME por exercer atividade comunista”, “não se regenerou, continuando sempre a trabalhar ativamente na propaganda, ligado a elementos de preponderância dentro da organização comunista”. Seria, à data da sua captura, “controleiro do Comité Regional do Partido Comunista Português”.
Seguiu, em 21 de junho de 1940, para o Campo de Concentração do Tarrafal, de onde tentou fugir, juntamente com Edmundo Pedro, Gabriel Pedro, Francisco Nascimento Gomes e Tomás Rato.
Devido a divergências com os camaradas de Partido, integrou o Grupo dos Comunistas Afastados. Regressou em 20 de fevereiro de 1945, saindo em liberdade.