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Augusto Joaquim Raimundo

Augusto Joaquim Raimundo
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Data da primeira prisão

Natural de Pereiros, Carrazeda de Ansiães, latoeiro. Nasceu em 1889 (data não identificada), filho de Constância da Conceição Morais e de António Raimundo.
Deu entrada na sede da PVDE, em 8 de agosto de 1940, ido de Carrazeda de Ansiães, e ficou na 1ª Esquadra à ordem do Tribunal Militar Especial. Foi transferido, sucessivamente, para o Reduto Norte da Cadeia de Caxias (09-08-1940) e Cadeia do Aljube (05-12-1940). Em 7 de dezembro de 1940 foi julgado pelo TME e condenado na pena de 8 anos de degredo numa das colónias da República, à escolha do Governo. Era acusado, “desde data indeterminada até 15 de setembro de 1940, de ter sido detentor de pistola automática de calibre 7,65 m/m”. Conforme consta, também, no registo prisional, “Provou-se que ele era detentor e muitas vezes portador da referida arma, com que ameaçava as pessoas pacíficas, tornando-se necessária a intervenção da GNR, por o considerar desordeiro e perigoso. Não se provou a falta de intenção criminosa e de culpa. Nestas condições e atendendo a que o réu já sofreu uma condenação a pena maior por crime de homicídio, foi condenado na pena acima referida”.
Em 10 de dezembro de 1940 foi novamente transferido para a Cadeia de Caxias e em 27 de fevereiro de 1941 foi transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal. Libertado em 20 de dezembro de 1945, por ter sido abrangido pelo Decreto nº 35 041, ficou a aguardar embarque para Lisboa e regressou no vapor Guiné em 1 de fevereiro de 1946.