Nasceu em Catete (Luanda, Angola) a 08-10-1929, filho de Diogo Vaz Contreiras e de Lemba Adão Cortez.
Enfermeiro de 2ª classe dos Serviços de Saúde, foi preso em 1959 na vaga de prisões da PIDE que em Angola deu lugar a três processos judiciais vulgarmente conhecidos como "Processo dos 50". Do chamado "grupo dos enfermeiros", membro do clube recreativo (e político) "Espalha-Brasas", foi acusado de pertencer ao "Grupo ELA", activo na clandestinidade desde o início dos anos 50, com ligações a outros nacionalistas em Angola e no exterior. Em Março tentaram enviar para o Gana um "Relatório" sobre a situação da opressão colonial em Angola, cujo portador foi detido pela PIDE no aeroporto de Luanda, o que originou sucessivas prisões. Foi julgado no Tribunal Militar Territorial de Angola (Processo nº 41/60) e sentenciado (20-12-1960) a 7 anos prisão maior, com suspensão de todos os direitos políticos por 15 anos e medidas de segurança de internamento de 6 meses a 3 anos.
Chegou ao Campo do Tarrafal a 26-02-1962 e saiu, com liberdade condicional, a 19-11-1969.
Ver na Associação Tchiweka de Documentação (https://tchiweka.org):
Fotografia de Garcia Lourenço Vaz Contreiras utilizada na brochura «Le Procès des Cinquante. La répression colonialiste en Angola», editada na Bélgica em 03-08-1960.