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Isidro Felisberto Canelas

Isidro Felisberto Canelas
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Data da primeira prisão

Nasceu em Arronches, em 1 de fevereiro de 1898, filho de Felizarda Maria e de José Pedro. Integrou, em 1917, o Corpo Expedicionário Português enquanto 2.º sargento da 1.ª Companhia. Embarcou, em Lisboa, em 17 de novembro e, em 18 de dezembro, foi colocado no Batalhão de Infantaria 11. Desaparecido em 9 de abril de 1918 e, feito prisioneiro, esteve internado em grupo desconhecido até, provavelmente, 10 de dezembro, desembarcando, em Lisboa, em 28 de janeiro de 1919.
2.º sargento de Caçadores 2, participou no movimento revolucionário de 20 de julho de 1928. Preso nesse dia e entregue, em 2 de agosto, ao Governo Militar de Lisboa, foi deportado, em 21 do mesmo mês, para o “Campo de Concentração de Angola”. Nos primeiros meses de 1929, embarcou, clandestinamente, de Angola para o Funchal, onde se apresentou no Governo Militar e ficou à disposição do Ministério do Interior.
Vigiado, em 1933 e 1936, por informadores, foi preso pela Delegação da PVDE do Porto em 3 de outubro de 1936, “acusado de organizar grupos civis destinados a atuar num movimento revolucionário em preparação” em ligação com membros da Maçonaria. Era, então, empregado de praça, residia no Porto e estava referenciado como utilizando o nome “João Pinto Ribeiro” entre os conspiradores.
Transferido, em 15 de outubro, para Caxias, embarcou, no dia 18 de outubro de 1936, para Cabo Verde com destino ao Campo de Concentração do Tarrafal. Requereu, em 17 de dezembro de 1937, a sua libertação, a qual foi indeferida pelo ministro do Interior em 2 de fevereiro de 1938.
Regressou do Tarrafal em 8 de fevereiro de 1940 e saiu em liberdade. Residia em Lisboa quando, em 9 de novembro de 1965, foi novamente preso “para averiguações”, seguiu para Caxias e foi libertado no dia seguinte.