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João Batista Machado

João Batista Machado
1474
Data da primeira prisão

Nasceu em Monte Pedral, Lisboa, em 4 de julho de 1907, filho de Amélia Aires Batista Machado e de Alfredo Thiers da Silva Machado.
Motorista, com atividade no Sindicato Unitário da Indústria de Transportes Automóveis, foi preso em 3 de agosto de 1935, “por ordem superior”, acusado de, em 30 de julho, ter distribuído manifestos clandestinos no Poço de Borratém.
Levado, incomunicável, para a 1.ª esquadra, passou para o Aljube em 27 de agosto e, em 10 de setembro, seguiu para Peniche. Regressou a Lisboa em 17 de dezembro, para ser julgado pelo Tribunal Militar Especial no dia seguinte, tendo sido absolvido e libertado.
Preso novamente em 16 de setembro de 1936, “por continuar a desenvolver propaganda subversiva no sindicato clandestino de orientação comunista da classe dos motoristas”, o qual integrava a Comissão Inter-Sindical e publicava o órgão “O Profissional do Volante”. Levado, incomunicável, para a 25.ª esquadra (Ajuda), seguiu para o Aljube em 13 de outubro e, no dia 18, embarcou para Cabo Verde, sendo encarcerado no Campo de Concentração do Tarrafal.
"Em 22-12-1939, foi oficiado à Colónia Penal de Cabo Verde, no sentido de ser mandado seguir para esta cidade, a fim de recolher a uma prisão do Continente." Regressou, por transferência, em 8 de fevereiro de 1940. Recolheu a Caxias e foi transferido, no dia 16, para o Aljube, sendo julgado pelo TME no dia seguinte e condenado na pena de vinte e dois meses de prisão correcional, dada por expiada. Libertado em 18 de fevereiro de 1940. Preso, pela terceira vez, em 22 de dezembro de 1944, foi libertado do Aljube no dia seguinte.