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Joaquim Diogo

Joaquim Diogo
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Data da primeira prisão

Natural de Lisboa (Freg. de Arroios), ajudante de “chauffeur”. Com 28 anos, filho de Joaquina Rita Diogo e de José Dias Diogo.
Preso pela PVDE "para averiguações", em 3 de março de 1939, foi enviado para a Cadeia do Aljube. Transferido para a 1ª Esquadra (30-03-1939), depois foi sendo sucessivamente transferido: para a Cadeia do Aljube (1-04-1939), Reduto Norte da Cadeia de Caxias (11-04-1939) e, de novo, Cadeia do Aljube (4-12-1939).
Em 9 de dezembro de 1939 foi julgado em Tribunal Militar Especial, tendo sido condenado na pena de 11 anos de degredo numa da Colónias com prisão no lugar do degredo e na multa de 20 000$00. Regressou à Cadeia de Caxias (10-12-1939) e julgado um recurso seu, pelo mesmo tribunal, em 20 de dezembro de 1939, viu a pena ser confirmada.
Em 23 de fevereiro de 1940 embarcou para Cabo Verde, transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal.
Em 31 de dezembro de 1945 foi entregue ao Ministério da Justiça, em conformidade com o disposto no artº 10º do decreto nº 35 046. Só foi libertado (condicionalmente) pela PIDE em 7 de maio de 1953, 13 anos depois de encarcerado naquele campo de concentração. Ficou a residir em Cabo Verde até 25 de junho de 1953, data da sua liberdade definitiva, e regressou a Lisboa. Apresentou-se na sede da PIDE em 6 de julho de 1953.