Joaquim Ferreira | Memória Comum

O Joaquim de Pedra

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Data da primeira prisão

15 de Setembro de 1939

Natural de Balsemão - Sé, Lamego, jornaleiro. Nasceu em 16 de abril de 1892, filho de Maria Luísa e de Manuel Ferreira (ambos falecidos, à data da prisão).
Em 2 de setembro de 1938, foi julgado à revelia e condenado na pena de 4 anos de degredo para “qualquer parte do território colonial”.
Em 15 de setembro de 1939, enviado pelo Juízo de Direito da Comarca de Vila Real, deu entrada na sede da PVDE, por ter sido acusado pelo TME de ser portador e de ter feito uso de um punhal.
Foi enviado para a Cadeia do Aljube e, em 19 de setembro de 1939, embarcou para Cabo Verde, transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal. Regressou a 20 de fevereiro de 1945 e foi libertado.

Biografias em destaque

João António Alves

Preso pela PSP de Lisboa, é entregue à PVDE em 13-05-1936, seguindo-se Cadeia do Aljube, Peniche, Caxias e deportação para a Fortaleza de São João Baptista, nos Açores. Condenado a 10 anos de degredo, só regressará em 1943, seguindo de imediato para a Fortaleza de Peniche.

José Maria de Almeida Júnior

Encontra-se em Angra do Heroismo desde 22-11-1933, sendo julgado em 21-08-1934 e condenado a 18 anos de degredo "com prisão no lugar de degredo". Transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, a 23-10-1936. No final de 1939, a PVDE manda-o regressar ao Continente, sendo apresentado na sede da polícia política no dia 08-02-1940 e seguindo para o Reduto Norte do Depósito de Presos de Caxias. Amnistiado, foi solto em 03-06-1940.

Jorge da Silva

Nasceu em Bolama. Profissão: eletromecânico nos Correios de São Domingos. Preso em 1962, foi levado para o Batalhão de Bula, de onde seria transportado para o presídio da Ilha das Galinhas e, no dia seguinte, embarcado para o campo de concentração do Tarrafal, onde ficou até 1969.

Carlos Lineu Soares Miranda

Nasceu a 30-03-1921 no concelho de Ribeira Grande, na Ilha de Santo Antão. Foi professor primário em Portugal (Nazaré) e seguidamente na Guiné-Bissau. Contactado por Amilcar Cabral em Paris, no ano de 1966, Lineu Miranda viajou para a Guiné Conakry onde recebeu uma curta formação política e instruções para regressar a Cabo Verde, a fim de participar na luta política clandestina.