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Joaquim Lemos de Oliveira

015103
19520
Data da primeira prisão

Natural de Fafoa, Fafe, nasceu a 31-05-1908, filho de Joaquim de Oliveira e de Emília de Lemos.
Barbeiro e militante comunista desde muito jovem, foi entregue pela GNR de Felgueiras na subdiretoria do Porto da PIDE, em 24-11-1949, por terem sido emitidos mandados de captura pelo Tribunal Plenário do Porto, por "Crimes Contra a Segurança do Estado" - foi libertado em 25-02-1950.
Preso de novo em Fafe, desta vez pela PIDE, em 04-03-1950, oito dias depois de ser libertado, "para averiguações", seguindo nesse dia, mais uma vez, para a subdiretoria do Porto da polícia política - foi libertado em 16-03-50, doze dias após esta sua 2.ª prisão.
Julgado pelo Tribunal Plenário do Porto, foi condenado na pena de 2 anos de prisão maior celular ou, em alternativa, na pena de 3 anos de degredo, na suspensão de todos os direitos políticos por 15 anos, na "medida de segurança de internamento" por 1 ano e no imposto de 1.000$00, além de 100$00 para o defensor oficioso - pena que seria confirmada por acordão do Supremo Tribunal de Justiça de 26 de outubro de 1950. 
De novo preso em 15-10-51, é entregue pela PVDE na Cadeia Civil do Porto. Cumpre a "medida de segurança" na Cadeia do Forte de Peniche, sendo "restituído à liberdade definitiva" em 16-06-1951.
Mais uma vez preso, em 29-01-1957, desta feita pela PSP de Fafe, para as habituais "averiguações por crimes contra a segurança do Estado" é entregue na Delegação do Porto da PIDE, recolhendo às "prisões privativas".
Vítima de tortura, vem a falecer na delegação da PIDE no Porto em 14 de fevereiro de 1957, com 49 anos de idade.