Nasceu em Montemor-o-Novo, em 23 de março de 1899, filho de Maria da Conceição Costa e de Joaquim Augusto da Costa.
Carpinteiro, com residência em Lisboa, estava, em setembro de 1933, referenciado pela PVDE como sócio da Gráfica Artística (ou tipografia Futurista Gráfica segundo o seu Cadastro), na Rua Antero de Quental, a qual fazia, com a sua colaboração, a impressão de manifestos e impressos clandestinos para a Confederação Geral do Trabalho.
Esteve, em março de 1935, associado ao início da publicação clandestina da 4.ª série do jornal “A Batalha”, feito numa cave da Rua Carvalho Araújo até ter sido descoberta pela polícia.
Preso em 4 de novembro de 1936, “para averiguações”, recolheu, incomunicável, a uma esquadra e, em 30 de janeiro de 1937, passou da 4.ª esquadra para a 1.ª. Transferido, em 13 de março de 1937, para o Aljube, passou, em 2 de abril, para Peniche e regressou, em 1 de junho, ao Aljube, de forma a embarcar para Cabo Verde, no dia 5, para o Campo de Concentração do Tarrafal, sem qualquer julgamento.
Regressou do Tarrafal em 20 de fevereiro de 1945 e foi entregue no Forte de Caxias. Julgado pelo Tribunal Militar Especial em 7 de março de 1935, foi amnistiado ao abrigo do Decreto-lei 34.377, de 12 de janeiro de 1945, e libertado em 9 de março.
Joaquim Manuel da Costa
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Data da primeira prisão