No dia 15 de maio de 1939, por ordem do governador civil de Aveiro, a GNR abriu fogo sobre os manifestantes que protestavam, na localidade de Válega, Ovar, contra o arranque forçado das vinhas ditas “americanas”, cuja cultura o governo proibira entretanto.
Caíram assassinados pelas forças repressivas Manuel Maria Valente de Pinho e Jaime da Costa, além de muitos outros feridos – que ainda hoje são recordados como os “mártires das vinhas”, evocando as lutas em defesa da pequena e média agricultura familiar.