Nasceu em Bissau, a 11 de maio de 1939. De etnia Sõsso, muçulmano, com o 1.º grau de instrução, solteiro, empregado comercial. Aderiu ao P.A.I. em setembro de 1961. Foi preso pela PIDE em 15-03-1962, dando entrada no Tarrafal a 4 de setembro desse ano. Em outubro de 1968, o diretor Vieira Fontes diz de Turé que tem “bom comportamento prisional”, mas “não está reabilitado e constitui perigo para a sociedade o seu regresso à Guiné, especialmente na atual conjuntura”. Deixa o Tarrafal a 30 de julho de 1969, a bordo do navio UIGE, integrando o grupo de 52 presos guineenses que haviam ficado ainda no Campo de Chão Bom. Quatro dias depois, já na Guiné, é restituído à liberdade pelo Governador António de Spínola. Alcança, mais tarde, uma área libertada e segue para as instalações do PAIGC em Conacri.
Acusado de ser um dos organizadores do assassinato de Cabral, a 20 de janeiro de 1973, viria a ser condenado à morte e executado no interior da Guiné-Bissau. Significativamente, dois dias antes de ser assassinado, Cabral escreveu para um camarada: "Momo, Bassiro e Aristides Barbosa agiram como oportunistas e ambiciosos que não tem qualquer respeito pela obra que o Partido já fez mas querem aproveitar-se dela para se servirem."
Mário Mamadu Turé (Momo Turé)
Data da primeira prisão