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Principais massacres do colonialismo

fevereiro de 1953
Em fevereiro de 1953, agitando o perigo de uma conspiração comunista visando criar um governo dos nativos na então colónia portuguesa de S. Tomé, o governador Carlos Gorgulho fomentou uma onda de repressão que resultou num número ainda hoje indeterminado de mortos.
Desde abril de 1959 que os marinheiros, estivadores e trabalhadores das docas do porto de Pidjiguiti organizavam reuniões para discutir aumentos salariais, reuniões que terão contado com a intervenção de Carlos Correia, que se mantinha em contacto com Luís Cabral e Amílcar Cabral.
Os acontecimentos de Mueda constituiram o verdadeiro ponto de partida da luta armada de libertação nacional, que seria iniciada quatro anos depois. Não se conhecem números exatos de mortos e feridos, aparecendo referidos dezenas ou centenas.
A cultura obrigatória do algodão foi adotada em Angola em março de 1947, quando o governo português atribuiu à Cotonang, um consórcio luso-belga criado em 1926, uma concessão de cerca de 80.000 Km2 na Baixa do Cassange. Em 1960, os camponeses da Baixa do Cassange recusaram receber das empresas sementes de algodão para semearem em janeiro, queimando muitas dessas sementes.