Nasceu em S. Vicente, em 28 de julho de 1893, filho de Margarida de Jesus Barbas e de Manuel Rodrigues Barbas.
Vendedor ambulante, foi entregue pela PSP de Évora à PVDE em 17 de agosto de 1938, recolhendo à 1.ª esquadra. Depois, seguiu, em 29 de setembro, para Caxias, passou, em 22 de outubro, para Peniche, entrou, em 9 de dezembro, na Cadeia do Aljube, onde esteve na enfermaria mais de um mês (13-12-1938 a 27-01-1939), e regressou, em 25 de fevereiro de 1939, a Caxias.
Julgado pelo Tribunal Militar Especial em 12 de abril de 1939, seria condenado em quatro anos de prisão correcional e na perda dos direitos políticos por dez anos. Transferido, em 12 de abril, de Caxias para a 1.ª esquadra, regressou ao primeiro local no dia 15, acusado de ter tido mau comportamento no Aljube, devido a fazer propaganda contra o Estado Novo e ter agredido um outro preso.
Foi enviado para o Campo de Concentração do Tarrafal em 23 de fevereiro de 1940, de onde regressou em 20 de fevereiro de 1945, saindo em liberdade.
Francisco António Rodrigues Barbas
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Data da primeira prisão