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Álvaro Augusto Ferreira

álvaro augusto ferreira
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Data da primeira prisão

Nasceu no Porto, em finais do século XIX, filho de Gracinda Rosa Ferreira e de António Augusto Ferreira. Pintor, com residência em Lisboa, era militante do Partido Comunista Português, fazendo parte do Comité de Zona N.º 2, e esteve envolvido nos preparativos da jornada de luta de 29 de fevereiro de 1932, que não se concretizou. Preso na Serra de Monsanto em 24 de abril quando ensaiava, com outros ativistas, engenhos explosivos a utilizar nas ações do 1.º de Maio. 
Entrou no Aljube em 5 de maio de 1932 e, em 24 de maio, foi transferido para a Penitenciária de Lisboa. Acusado de “comunista e bombista” e de ser um dos responsáveis pela preparação de ações violentas no primeiro quadrimestre de 1932, foi julgado pelo Tribunal Militar Especial em 20 de outubro de 1934 e condenado a 12 anos de degredo e 20.000$00 de multa. 
Regressou ao Aljube em 20 de março de 1935 e, três dias depois, embarcou para Angra do Heroísmo, de onde seguiu para o Tarrafal em 23 de outubro de 1936, integrando a primeira leva de presos. Terá regressado de Cabo Verde por motivos de saúde, já que, em 5 de fevereiro de 1941, foi transferido para o Aljube e enviado para a sua enfermaria, onde permaneceu até 24 de dezembro do mesmo ano. Libertado, condicionalmente, nesta data, por ter sido indultado.