Servente de pedreiro, nasceu em Sabrosa, a 21 de maio de 1887, filho de Maria da Costa.
Militante anarquista, foi preso a 30 de janeiro de 1934 pela sua participação na greve revolucionária do 18 de janeiro, acusado de ser detentor de arma proibida e 20 munições e de ter transportado "cerca de 100 bombas para serem utilizadas na greve revolucionária".
Foi condenado pelo Tribunal Militar Especial a 14 anos de degredo nas colónias com prisão, multa de 20.000$00 e ficando "à disposição do "Govêrno".
Embarcado em 8 de setembro de 1934 para a Fortaleza de S. João Batista, em Angra do Heroísmo, nos Açores, é transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, dois anos depois, em 23-10-1936. Não terá resistido, nem moral, nem fisicamente, ao Tarrafal. O certo é que a sua morte, aos 58 anos, ocorreu a 3 de junho de 1945, poucos dias depois de ter cumprido 30 dias de castigo na “frigideira”.
Manuel Augusto da Costa
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Data da primeira prisão