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Canções de Resistência

Canção tradicional italiana, conheceu múltiplas versões, quase todas de resistência aos grandes agrários. No final da II Guerra Mundial, foi adaptada como hino de grupos da Resistência antifascista e divulgada nos Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes a partir de 1947. O seu êxito alargou-se durante as contestações estudantis e operárias de 1968.Em Portugal, era frequentemente entoada em encontros da juventude estudantil.A versão aqui reproduzida é interpretada por Yves Montand, cantor francês de origem italiana.
1908
Este hino do movimento operário italiano, também designado Avanti Popolo, foi escrito por Carlo Tuzzi em 1908 e musicado a partir de canções tradicionais da região da Lombardia. Com cadência militar, foi frequentemente utilizado pelo movimento socialista e pelo movimento comunista, designadamente durante as lutas contra a ascensão fascista em Itália e daí o refrão apresentar duas variantes:  "Evviva il socialismo e la libertà" e "Evviva il comunismo e la libertà".
Este "Fado Anarquista", sobre música do fado corrido, de autor popular, é interpretado por João Salustiano Monteiro (que adotou o nome artístico de João Black). Tipógrafo e sindicalista ativo, teve participação significativa no movimento libertário, participando em alguns dos seus principais congressos. Escreveu o hino revolucionário "A Batalha" que o Maestro Del Negro musicou (ver em anexo imagens da respetiva edição, conforme publicado pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo): 
O Fado Operário, cantado por Luciana Costa, foi gravado em Pias, Serpa, Beja, a 22 de Abril de 2019.A letra refere-se essencialmente aos operários agrícolas. Fado sobre música do fado sevilha, da autoria de Jaime Tiago dos Santos (Pai).(Realização: Tiago Pereira; Som: Cristina Enes Garcia; Produção: Casa do Cante)
1938
Si me quieres escribir, também conhecida como El frente de Gandesa, é uma das canções da Guerra Civil Espanhola mais famosas, tendo sido composta durante a Batalha do Ebro, em 1938.Em Portugal, sobretudo em meios estudantis, era conhecida através de alguns discos que a tinham recuperado.Interpretação de Rolando Alarcón.
1953-1954
O Hino de Caxias resultou do trabalho coletivo de quantos se encontravam presos numa cela daquela cadeia e num momento agudo de luta contra os carcereiros - evidenciado pelos castigos em "cela disciplinar" que vários deles sofreram nessa época (finais de 1953 e início de 1954).A música do Hino de Caxias é da autoria de Vasco da Costa Marques, seguindo a ideia dos companheiros de cela, que queriam marcar o ritmo com as tairocas de madeira (tamancos de sola de madeira e couro forte), batendo no chão, enquanto cantavam.